quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Tom Jobim - Seu chapéu panamá e o charuto

Há 16 anos meu pai era vivo e lamentava junto de minha irmã a morte do homem da bossa nova.

Com seu chapéu panamá e seu charuto e o piano que embalou romances, inclusive o dos meus progenitores, inspirou o amor e o fascínio do resto do mundo.

Sempre me emociono quando falo de grandes compositores da música, pois lembra-me de meu pai e das tarde de sábados e seu hobbie favorito: sentar no sofá no copo alguma bebida e ouvindo música.

Antônio Carlos Jobim, nascido na Tijuca mudou-se para Ipanema, onde foi criado e tornou-se inspiração para suas músicas.  
               
A ausência do pai, Jorge de Oliveira Jobim, durante a infância e adolescência lhe impôs um contido ressentimento, desenvolvendo no maestro uma profunda relação com a tristeza e o romantismo melódico, transferido peculiarmente para as construções harmônicas e melódicas. 

Aprendeu a tocar violão e piano pensou em trabalhar como arquiteto, chegando a cursar o primeiro ano da faculdade e até a se empregar em um escritório, mas logo desistiu e resolveu ser pianista para nossa alegria.

Tocava em bares e boates em Copacabana, como no "Beco das Garrafas" no início dos anos 50, até que em 1952 foi contratado como arranjador pela gravadora Continental, onde trabalhou com Sávio Silveira. 

Uma de suas primeiras canções foi “Se Todos Fossem Iguais a Você”, gravada diversas vezes e tornou-se antológica. 

Esse foi Antônio Carlos Jobim, eternizado em suas canções! 

Busquei na internet as 10 músicas mais tocadas segundo o ECAD (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição) abaixo a relação. Espero que curtam...

 
1º Garota de Ipanema

    


       2º Eu sei que vou te amar 




3º Chega de Saudade



4º Wave



5º Ela é Carioca



6º Se todos fossem iguais a você



7º  Pela luz dos olhos teus
  



8º Só tinha de ser com você


9º Águas de Março



10º Insensatez





Bom demais!

Um comentário:

  1. Esse seu post me vez entrar em um estado boêmio, por assim dizer. Um tanto ressacado, outro tanto inspirado, um pouco sofrido pelo amar, escutando Tom Jobim e compondo alguma coisa.
    No meio do ano morreu Saramago e senti algo assim, não vou dizer que o leio desde pequeno, aliás fazia pouco mais de dois anos que comecei a lê-lo, mas sinto uma saudade do que não aconteceu, de poder ter uma conversa ou pelo menos saber de sua existência em sua casa na Espanha.
    Saudade do que não aconteceu, do acontecido e saudade do que poderia ter sido, o que mais se sente nessa vida, pelo menos na minha opinião, é saudade.

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