Quem gostou do seriado exibido pela Rede Globo "Amor em 4 atos" inspirada em músicas Chico Buarque, sabe que sua obra vai muito além.
Filho de pai diplomata e mãe pianista - um homem cordial, com eu feminino e eterno incoformado.
Existem músicos bons para dançar, outros para filosofar, aqueles para namorar. Chico Buarque é tudo!
Melhor do que falar dele é mostrar o que ele fez, e provar para alguns céticos que a melhor maneira de tornar-se culto é não criar rótulos e, sim, aprender a gostar de tudo!
Discordando da meia verdade de "Schopenhauer" - Apaixonamos pelo EU biológico - Sentimos atração por quem completa nosso DNA - Será que o amor é apenas uma desculpa genética?
Prefiro a ponderação realista e humanista de Montaigne que dedicou-se a analisar os dogmas da humanidade e define: "A felicidade está em usufruir e não apenas em possuir".
Chico Buarque cita Montaigne em um dos livros mais famosos do filosofo "Ensaios".
E para definir o amor e serviu de inspiração para o roteiro do filme "A máquina" de Chico Buarque.
No documentário - Chico - Ou O País Da Delicadeza Perdida, fala sobre o livro Raízes do Brasil escrito por seu pai - Sérgio Buarque de Holanda, comenta um dos capítulos - Homem Cordial. [O que falta, cá entre nós mulheres]
Censura
Seriado Amor em 4 atos
Fontes da citação dos pensadores:
Montaigne - Filosofia para o dia a dia
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